terça-feira, 29 de abril de 2008

SÉRIE - LIVROS OBSCUROS DE POETAS MINEIROS

Fazia tempo que não escrevia aqui. Depois de longa análise, percebi que o motivo dessa minha inadimplência reside em minha falta de método temático. Explico. Meus primeiros posts foram escritos a modo de experiência, a esmo. De agora em diante procurarei sanar essa deficiência detectada através da criação de "séries temáticas". Assim, passarei um determinado tempo escrevendo sobre um assunto específico que, a partir da temática geral do blog, pode variar entre a "arte sacra do séc. XVII" até o "as novas tendências do cinema pós-moderno". São só exemplos.

Nossa primeira série tratará, como indica o título deste post, de pequenas notícias sobre livros obscuros de poetas mineiros.

Não há estado no Brasil onde se tenha feito tanta poesia quanto em Minas Gerais. Não é bairrismo. Minas é um estado poético. Sua geografia acidentada por extensas montanhas de ouro e minério de ferro fez do mineiro um sujeito essencialmente reflexivo. O mineiro sempre quer saber o que se esconde atrás da serra, e a poesia foi um dos meios mais utilizados para explicar o que ele via do alto dos montes. Foi assim, escalando montanhas e escrevendo poemas, que surgiram expoentes da poesia nacional como Tomás Antônio Gonzaga, Alphonsus de Guimarães, Carlos Drummond de Andrade (maior poeta brasileiro de todos os tempos), Murilo Mendes, Adélia Prado e tantos outros.


Tudo pra mineiro vira poesia. Desde a guerra dos Emboabas até a Praça do Papa, tudo é matéria de versos. Por isso todo mineiro é poeta, mesmo os que não escrevem poesias.
Com esta primeira série, pretendo divulgar um pouco da poesia de minas que muitas vezes se encontra encerrada em meio a nossas montanhas. Aqui veremos livros e textos obscuros de poetas famosos, livros e texto obscuros de poetas tão obscuros quanto, fragmentos aparentemente sem valor, esquecidos pelas antologias nacionais, mas que carregam em cada letra a tradição do estado mais poético do Brasil. Minas, além do som, Minas Gerais.

Não pretendemos aqui grandes análises, apenas uma notícia sobre o livro e o poeta. No primeiro post da série teremos, Affonso Ávila com suas Barrocolagens.

pax tecum amicis!

12 comentários:

  1. legal dividir em séries temáticas!

    =D

    http://fliperama-underground.blogspot.com/

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  2. Nossa, eu não consigo ser assim.
    Não consigo me condicionar a nada..
    - Parabéns!

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  3. Bonito seu blog.

    Não gosto de poesias e poemas, tbm acho que ja passou a epoca das poesias.

    Mas se isso te dar prazer contimue compondo.

    Abraço

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  4. Não costumo ler poesias embora goste bastante, mas sei que Minas realmente é repleta de poetas. Muito legal o blog, parabens.

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  5. Proposta bastante interessante. Estarei presente. Conte com um link meu. Impecável o teu blog e teus textos, apesar de sentir um poco de frieza e distancia nas palavras. Porém, é um estilo literário ortodoxo, muito respeitável. Inté.
    Abraços.

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  6. discordando do amigo "os melhores sites ptc", a época das poesias não acabou e nem vai acabar.

    e quanto ao blog ele está bem legal
    e essa idéia de seguir temáticas é muito interessante


    http://cienanosdesolead.blogspot.com

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  7. Gostei do tema "poetas mineiros"... aliás, pode amarrar um pouco da relação Rio e Minas que foi o maior eixo poético da literatura brasileira a potno de termos grande poetas mineiros cariocas (Milton Nascimento) e grandes poetas cariocas mineiros (Drummond)... ou seria o contrário.
    Tema legal.

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  8. Você tem razão... Minas é um estado poético só de olhar... Imagine o resto.

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  9. Gostei.
    Parabéns pelo texto.
    Não é a toa que Adélia Prado e Guimarães Rosa são mineiros...
    Interessante.

    Bjs!!!

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  10. adorei o post, principalmente a parte "todo mineiro e poeta" hehehe sera pq que ne???

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  11. lgl cara

    da um look no meu blog tbm
    http://culturatups.blogspot.com/

    abraços

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  12. intiresno muito, obrigado

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Comente à vontade, contanto que prime pelo bom uso do imperativo categórico Kantiano: "Não faça com os outros que aquilo que você não gostaria que fosse feito com você";. Assim Seja. Pelos Séculos dos Séculos. Amém.